segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O PODER DA ORAÇÃO

O Poder da oração
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazem, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.

Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar, e que tinha sete filhos para alimentar.

O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.

Pensando na necessidade da sua família, ela implorou: "por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver..." , ao que lhe respondeu: "você não tem crédito e nem conta na loja".

Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois, se aproximou do dono do armazém e lhe disse que êle deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.

Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher: "você tem uma lista de mantimentos ? "

"Sim, respondeu ela "

"Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos "

A pobre mulher hesitou por uns instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados quando o prato da balnça com o papel, desceu, e permaneceu embaixo.

Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar !"

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.

Como a escala da balança não equilibrava, êle continuou colocando mais e mais mantimentos, até não caber mais nada.

O comerciante ficou parado ali por uns instantes, olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido... Finalmente, êle pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras, e sim uma oração que dizia: "Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos... ".

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher, no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.

O freguês pagou a conta e disse: "valeu cada centavo".

... Só mais tarde o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado, entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma prece... 

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