quarta-feira, 8 de abril de 2015

A CAIXA DE BEIJOS

A caixa de beijos
Certa vez, no mês de dezembro, um homem castigou sua filhinha de quatro anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. A situação financeira da família não era muito boa razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixa com aquele papel tão caro e, depois, colocá-la debaixo da àrvore de Natal.

Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente ao pai e carinhosamente disse:

- Isso é pra você, paizinho! Espero que goste.

Ele ficou envergonhado pela sua furiosa reação no dia anterior, mas ao abri a caixinha e encontra-lá vazia, voltou a explodir:

Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, coloca-se alguma coisa na caixa?!

A garotinha olhou para cima com lágrimas nos olhos e disse:

- Ah, paizinho, não está vazia, não. Eu joguei muitos beijinhos aí dentro e todos pra você papai!

O pai quase morreu de vergonha. Abraçou a filha e suplicou que ela o perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por muitos anos e, sempre que sentia triste, chateado, deprimido, tomava da caixa um beijinho imaginário e recordava o amor que sua filha havia depositado ali.

Preste sempre atenção: Pode ser que estejamos recebendo uma caixa de amor, beijos e carinho de nossos pais, filhos, irmãos, amigos . . . Ninguém pode receber presente melhor que esse.

terça-feira, 7 de abril de 2015

ESCOLA DE ANJOS

Escola de anjos
Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos.

Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjo passavam por um estágio. Durante um período ,saíam em dupla para fazer o bem e, no fim de cada dia, apresentavam ao anjo mestre uma relação das boas ações praticadas.

Aconteceu que, um dia, dói anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressaram frustados por não terem conseguido realizar um salvamento sequer. Parece que naquele dia o mal estava de folga.

Enquanto voltavam, tristes, os anjos se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Nesse momento, um deles, soltando um grito de alegria, disse ao outro:

- Tive uma ideia! Que tal darmos poder a esses dois homens por quinze minutos para ver o que eles farão? Nesse período, poderão realizar todos os seus desejos.

- Você ficou maluco? - respondeu o segundo anjo - O anjo mestre não vai gostar disso!

Mas o primeiro retrucou:

- Que nada, acho que ele até vai gostar. Vamos fazer isso e depois contaremos a ele.

Decididos pela experiência, os anjos tocaram seus dedos invisíveis nas cabeças dos dois agricultores e puseram-se a observá-los.

Poucos passos adiante, os lavradores se depararam e seguiram por caminhos diferentes.

Um deles, após alguns metros, viu um bando de pássaros voar em direção à sua lavoura. Passou a mão na sua testa suada e disse:

- Por favor, meus passarinhos, não comam a minha plantação. Preciso que essa lavoura cresça e produza, pois é dela que tiro o sustento da minha família.

De imediato, ele viu, espantado, a lavoura crescer, em questão de segundos, e ficar prontinha para a colheita. Assustado, esfregou os olhos e acelerou o passo ,pensando que devia estar mesmo muito cansado.

Aconteceu que, logo adiante, ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco seu que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez esfregando a testa suada, disse:

- Você fugiu de novo, meu porquinho! Mas a culpa é toda minha... Ainda vou construir um chiqueirinho decente pra você.

Mais uma vez maravilhado, ele viu o chiqueiro transformar-se em um local limpo e acolhedor, todo azulejado, com água corrente, e o porquinho já bem feliz dentro de seu novo "chiqueiro". Esfregou novamente os olhos e, apressando ainda mais o passo, pensou: "Estou cansado demais e ando vendo muitas coisas!".

Assim que chegou em casa e abriu a porta, a tranca que estava pendurada no alto caiu sobre sua cabeça. Ele tirou o chapéu e, esfregando levemente a cabeça, disse:

- De novo... E o pior é que eu não aprendo mesmo. Também não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter bastante dinheiro para construir uma casa grande e assim dar um pouco mais de conforto para minha família.

Naquele momento aconteceu o milagre: a humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante de seus olhos. Assustadíssimo e sem nada entender, convicto de que todas aquelas visões eram decorrência do cansaço, jogou-se numa enorme poltrona e, em segundos, dormia profundamente.

Minutos depois, ouviu alguém pedindo socorro:

- Cumpadre, me ajude! Estou perdido!

Ainda ensonado, sem entender o que acontecia, levantou-se correndo. Tinha na mente imagens muito fortes de algo que não entendia bem e que lhe parecia um sonho. Quando chegou na porta, encontrou o amigo em prantos.

Ele se lembrava de que, minutos antes de se despedirem na trilha, tudo estava bem. Perguntou o que havia acontecido e ouviu a seguinte história:

- Cumpadre, nós nos despedimos no caminho e eu segui para a minha casa. Acontece que um pouco mais adiante vi um bando de passaros voando na direção à minha lavoura. Fiquei revoltado e gritei: "Vocês de novo, atacando minha lavoura! Tomara que seque tudo e que vocês morram de fome!" No mesmo instante, juro, vi a lavoura secar e todos os pássaros morreram diante dos meus olhos!

Pensei comigo: "Devo estar cansado" e apressei o passo. Mais adiante, caí depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei bravo e gritei: "Você fugiu de novo!? Por que não morre logo e pára de dar trabalho!?" Compadre, não é que o porco morreu, bem ali na minha frente? Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa ainda e, ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Como eu já estava mesmo com muita raiva, gritei novamente: "Esta casa caindo aos pedaços ... porque não pega fogo logo e isso acaba de uma vez?" Para surpresa minha, compadre, a casa começou a pegar fogo na hora, e tudo foi tão rápido que nada pude fazer!

Assim que acabou de contar a história, o lavrador se deu conta da belíssima casa do amigo:

- Mas compadre... O que aconteceu com a sua casa?! De onde veio esta mansão?

Depois de a tudo observarem, os dois anjos, muito amedrontados, foram contar ao anjo mestre o que havia se passado. Estavam apreensivos quanto à reação que teria seu superior, mas tiveram uma agradável surpresa.

O anjo mestre ouviu com atenção o relato, parabenizou os dois pela ideia brilhante que haviam tido e resolveu decretar que, a partir daquele momento, todos os seres humanos desfrutariam de quinze minutos de poder na vida. Só que jamais saberiam quando esses quinze minutos lhe seriam oferecidos.

Moral

Será que os próximos quinze minutos serão os seus? Muito cuidado, portanto, com tudo que você diz, com o seu modo de agir e pensar! Lembre-se: sua mente está sempre trabalhando para que tudo aconteça, seja algo bom ou algo ruim...

segunda-feira, 6 de abril de 2015

SEJA SURDO

Seja surdo 
Era uma vez uma corrida .. ...de sapinhos !

O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.

Havia no local uma multidão assistindo.

Muita gente para vibrar e torcer por eles.

Começou a competição.

Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era:

"Que pena !!! Esses sapinhos não vão conseguir...

...não vão conseguir..."

E os sapinhos começaram a desistir.

Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo...

A multidão continuava gritando :

"... que pena !!! vocês não vão conseguir !..."

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um...

menos aquele sapinho que continuava tranqüilo...

Embora cada vez mais arfante.

Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele...

A curiosidade tomou conta de todos.

Queriam saber o que tinha acontecido...

E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, aí sim conseguiram descobrir...

Que ele era surdo !

Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, derrubem as melhores e mais sábias esperanças de nosso coração !

Lembre-se sempre :

Há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos...

Portanto, procure sempre ser POSITIVO !

Resumindo : Seja "surdo" quando alguém lhe diz que você não pode realizar seus sonhos...

terça-feira, 31 de março de 2015

O PROFESSOR ATEU

O professor ateu 
Um dia, na sala de aula, o professor estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ele perguntou a um dos estudantes:

- Tomás, vês a árvore lá fora?

- Sim, respondeu o menino

O Professor voltou a perguntar:

- Vês a Grama?

E o menino respondeu prontamente:

- Sim.

Então o professor mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar pra cima e ver se ele enxergava o céu. Tomás entrou e disse:

- Sim, professor, eu vi o céu

- Viste a Deus? Perguntou o professor.

O menino respondeu que não. O professor, olhando para os demais alunos disse:

- É disso que eu estou falando! Tomás não pode ver a Deus, porque Deus não está ali ! Podemos concluir então que Deus não existe.

Nesse momento Pedrinho se levantou e pediu permissão ao professor para fazer mais algumas perguntas a Tomás.

- Tomás,vês a grama lá fora?

- Sim.

- Vês as árvores?

- Sim.

- Vês o céu?

- Sim.

- Vês o professor?

- Sim.

- Vês o cérebro dele?

- Não ? disse Tomás.

Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:

- Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que o professor não tem cérebro.

segunda-feira, 30 de março de 2015

PÃO VELHO -PÃO NOVO

Pão velho - pão novo
Tem pão velho?

Vou contar um fato corriqueiro, que, inesperadamente, me trouxe uma grande lição de vida.

Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:

- Senhor, tem pão velho?

Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou desde criança.

Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:

- Onde você mora?

- Depois do zoológico.

- Bem longe, hein?

- É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer.

- Você está na escola?

- Não. Minha mãe não pode comprar material.

- Seu pai mora com vocês?

- Ele sumiu.

E o papo prosseguiu, até que disse:

- Vou buscar o pão. Serve pão novo?

- Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente.

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga.

Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta:

"Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente!"

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!

Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho" na minha casa... E eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.

Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: "Eu sou o pão da vida!"

Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando só uma palavra sua...

quinta-feira, 26 de março de 2015

A TIGELA DE MADEIRA

A tigela de madeira
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.

- "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.

Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida
cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.

Ele perguntou delicadamente à criança:

"O que você está fazendo?"

O menino respondeu docemente:

- "Ah, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor. Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com
três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.

Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.

Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".

Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.

Aprendi que viver não é só receber, é também dar.

Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.

Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto.

Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.

Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano - segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.

Aprendi que ainda tenho muito que aprender.

Aprendi que você deveria passar essa mensagem para todos seus amigos.

Fiz exatamente isso. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia. As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca esquecerão como você as tratou.

(Autor desconhecido) 

terça-feira, 24 de março de 2015

AS TRÊS ÁRVORES

As três árvores
Num ponto alto de uma montanha, três árvores ainda em formação conversam sobre o que queriam que Deus lhes reservassem para o futuro.
A primeira árvore disse:

- Eu, quando crescer, quero ser transformada em um baú, pois assim poderei guardar grandes tesouros.

A segunda árvore disse:

- Eu, quando chegar a hora, quero ser transformada em uma grande embarcação. Quero transportar pessoas muito importantes.

- Eu não quero ser cortada nunca. - disse a terceira árvore - Quero ficar aqui em cima, pois quando as pessoas olharem pra mim, quero que vejam este céu maravilhoso e lembrem sempre de Deus.

O tempo passou, as árvores cresceram e vieram os lenhadores.

Cortaram a primeira árvore e fizeram um cocho para alimentar os animais. Cortaram a segunda árvore e fizeram um barquinho muito simples e fraco.

Os lenhadores foram insensíveis, derrubaram a terceira árvore, cortaram-na em forma de vigas e jogaram dentro de um galpão escuro e feio.

As três árvores lamentavam-se sobre os seus destinos, não acreditavam que Deus as tivesse abandonado.

Passado algum tempo, uma mulher deu à luz um menino e, sem ter onde colocá-lo, usou o cocho como berço. Aí, a primeira árvore viu que Deus deu a ela um destino muito melhor do que o que ela pediu, pois pôde guardar o maior tesouro do mundo.

Passado mais algum tempo, um grupo de pessoas saiu para pescar naquele barquinho e, quando o mar começou a jogar fortemente aquele barco pra lá e pra cá, tentando matar a todos, um jovem se levantou e ordenou que o mar se acalmasse, e isso aconteceu. Aí, a segunda árvore também percebeu que estava transportando o Rei dos Reis, a pessoa mais importante do mundo.

Algum tempo depois, Jesus foi crucificado e a madeira utilizada para a confecção da cruz foi da terceira árvore que estava guardada no galpão. Graças a Deus, ele ressuscitou no terceiro dia, e o símbolo da cruz permaneceu para que, durante toda a eternidade, todos que a olhem, se lembrem de Jesus Cristo e da bondade de Deus.


Moral

Às vezes pensamos que Deus não está atendendo nossos pedidos. Talvez seja porque nos reserva algo muito melhor e grandioso.